Vereadora e integrante da Procuradoria da Mulher, Sandra Kennedy busca melhorias no atendimento à mulher vítima de violência em Registro
No último 11, a vereadora Sandra Kennedy (PT) esteve em reunião com a Secretária Municipal de Assistência Social, Luciana Gethmann, tendo como pauta a Política Municipal de Atendimento à Mulher Vítima de Violência. A vereadora é também integrante da Procuradoria da Mulher e esteve acompanhada da ex-Coordenadora do CRAM (Centro de Referência de Atendimento à Mulher) e integrante do Coletivo de Mulheres do seu mandato, Ilma Miúra e da sua assessora Ana Claudia, também integrante do Coletivo de Mulheres.
Durante a reunião foram debatidos pontos importantes, se destacando a necessidade de retomada das atividades do CRAM como equipamento de referência de “fato”, para o acolhimento da mulher fragilizada que sofreu algum tipo de violência. “Não podemos aceitar que o CRAM, equipamento implantado no nosso município há mais de 10 anos, não seja utilizado de forma plena e com responsabilidade. O impacto disto na vida das mulheres que sofrem violência todos os dias é muito grande”, diz a vereadora e procuradora.
No último dia 9, Sandra já esteve reunida com membros do CRAM para debater as mesmas preocupações. No dia, debateu a questão com a Diretora de Políticas Públicas e Proteção Especial, Heloísa Miyahara e a psicóloga do serviço, Fabiana.
Um ponto levantado foi a necessidade de disponibilizar um telefone de emergência para situações em que a violência ocorre após o expediente de trabalho do CRAM. “A maioria dos casos de violência contra a mulher ocorre pela noite, que é um horário onde infelizmente não temos a quem nos reportar para garantir que essa mulher será atendida em todas as esferas afetadas pela violência. É sabido que o atendimento à denúncia deve ser realizado de imediato pela Polícia Militar, mas existe a necessidade de garantir que essa mulher seja atendida pelo CRAM”, disse Sandra. O CRAM tem o papel de fornecer apoio psicológico, social, jurídico, de orientação e informação à mulher em situação de violência, e de se articular com os outros órgãos da rede de enfrentamento da violência, contribuindo para que essa mulher tenha seus direitos garantidos.
Para a vereadora, as reuniões foram positivas. “Diferente de outras situações onde não era possível manter um diálogo com a Secretaria de Assistência, nos deparamos com a possibilidade de rever os pontos de estrangulamento que impedem o desenvolvimento de atividades condizentes com a importância do CRAM. Que o poder público compreenda o CRAM em sua totalidade, como mecanismo de combate à violência, restabelecendo assim a garantia dos direitos da mulher e uma vida protegida de situações de violência”, concluiu a vereadora.