Ex-presidente Dito Castro vem a público e esclarece supostas irregularidades na aquisição de carros oficiais

por comunicacao — publicado 30/03/2011 17h15, última modificação 19/11/2015 09h02

Três dias após a divulgação de uma matéria publicada por um jornal local, intitulada de “Quanto valem estes carros?”, se referindo a um suposto desperdício de dinheiro público na aquisição de veículos para a Câmara Municipal de Registro, o ex-presidente Dito Castro (DEM), responsável pela compra, veio a público dar explicações. “A matéria publicada é caluniosa e não merece qualquer credibilidade. Mesmo assim, em respeito a população de Registro venho aqui hoje explicar aos munícipes todos os fatos e os motivos que mostram que a reportagem é caluniosa”, disse o ex-presidente em seu pronunciamento oficial na sessão, nesta segunda-feira (28/03).      

De acordo com Dito, alguns argumentos apontam a inverdade publicada: “as empresas que forneceram os supostos orçamentos de modo a poder consultar a veracidade das informações não são identificadas; no site da Fiat o preço para veículos iguais aos adquiridos pela Câmara é aproximadamente o mesmo gasto e, detalhe, no preço não estão inclusos os tapetes, o licenciamento e o emplacamento, que também eram obrigações da vencedora do procedimento licitatório; participaram da licitação na modalidade pregão presencial três empresas que poderiam dar lances e se o preço estivesse fora de padrões comuns, outras concorrentes ofereceriam lances melhores; e por último o procedimento licitatório foi conduzido pelo pregoeiro da Prefeitura, experiente funcionário público municipal, cedido pela prefeita Sandra Kennedy (PT) exclusivamente para aquela licitação, além da equipe de apoio composta pelos servidores efetivos do Legislativo Municipal.

Em nota oficial o atual presidente da Câmara, vereador Aquino (PSB), divulgou neste dia 30, que verificou as denúncias publicadas e concluiu: “reitero que não houve qualquer ilegalidade no procedimento de compra de veículos por essa Casa de Leis, tal como equivocadamente foi veiculado pelo periódico”.