Vereadores aprovam leis para possibilitar a instalação da UPA em Registro
Um dia após as comemorações aos 65 anos de Registro,
os vereadores realizaram uma sessão com diversas deliberações. Nesta
terça-feira (01/12), na pauta de votação estavam 12 projetos, além das
33 proposituras apresentadas durante a noite. Foram aprovados dez
projetos, entre eles os três que possibilitam a implantação do UPA
(Unidade de Pronto Atendimento). Um projeto foi rejeitado e outro foi
teve a votação adiada para a próxima semana.
O projeto de lei, de autoria do vereador Cleiton Peniche (PSDB), que
institui a semana municipal jovem de bem com a vida, teve pedido de
vista do vereador Dr. Petrônio (PDT) e será deliberado na próxima
semana. Já o projeto, que pretendia ampliar o tempo de contratação
temporária de professor substituto da rede municipal de um para dois
anos, foi rejeitado. Este projeto, também de autoria do vereador
Cleiton, teve seu teor aceito por todos os vereadores, mas foi
rejeitado por ser inconstitucional, por contrariar a lei que garante a
independência dos poderes, Executivo e Legislativo. O tema deve voltar
a discussão na Câmara na próxima semana, em forma de Indicação, para
que a prefeita apresente o mesmo projeto e, assim garanta sua
legalidade e possa ser aprovado.
Os grandes debates da noite foram as votações dos projetos ligados a
implantação da UPA e a alteração no Estatuto e Plano de Carreira do
Magistério Público Municipal, que causaram inclusive a suspensão
temporária. Nos dois casos os projetos foram aprovados, com sete votos
favoráveis. O vereador Fred Simões (PP) não compareceu a votação e o
vereador Cleiton Peniche (PSDB) se absteve no caso dos profissionais do
Magistério e foi contrário na questão da UPA. “Não sou contra o UPA,
sou contra a forma de aquisição do terreno para a implantação da
unidade de saúde”, justificou Cleiton. Mesmo sem ter direito a voto, o
presidente da Câmara, vereador Dito Castro (DEM), também manifestou sua
opinião em relação ao tema, e afirmou ser contrário a liberação de
recursos (cerca de R$ 400 mil) para a aquisição do terreno para o UPA,
segundo ele, devido a outras alternativas existentes no município para
ceder um terreno para a unidade de saúde sem ter que comprar o imóvel
apontado pela Prefeitura.
Outra questão citada durante a sessão foi a solicitação da Abavar
(Associação dos Bananicultores do Vale do Ribeira), que os vereadores
auxiliem e façam ações junto às bancadas federais de seus partidos para
que “apóiem as propostas alterando e incluindo as culturas regionais
(banana, jussara, real, pupunha, maracujá,plantas ornamentais entre
outras) como plantios tradicionais, e assim as legalizem nas Áreas de
Proteção Permanente”. A reivindicação dos bananicultores foi citada
pelo vereador Roberto Stuchi (Diabinho – PMDB), que já busca
ferramentas legais para conquistar o apoio de seu partido na esfera
federal para lutar pelos produtores regionais.