Câmara encerra o ano com aprovação de investimentos na Saúde
Neste
último dia 14, a Câmara Municipal de Registro encerrou o ano
legislativo com a aprovação de diversos projetos, entre eles três na
área da Saúde, a autorização para a compra do terreno da UPA (Unidade
de Pronto Atendimento); a instituição do SIM (Selo de Inspeção
Municipal) e a criação de cargos. Todos para tornarem-se leis ainda
precisam passar pela sanção da prefeita, o que deve ocorrer nos
próximos dias.
A votação da UPA teve dois votos contrários. Os vereadores Cleiton
Peniche (PSDB) e Fred Simões (PP) foram contrários ao projeto e
justificaram suas posições alegando serem favoráveis a implantação da
unidade de saúde, mas contrários ao objeto em deliberação que era a
compra do terreno. “Acredito que a instalação da UPA é um ganho, só não
sou favorável a compra do terreno. Podemos utilizar áreas da própria
Prefeitura e economizar esse montante (R$ 432 mil)”, disse Fred. De
acordo com o projeto a unidade será instalada na Vila Nova Ribeira,
numa área de 3,6 mil m².
O SIM foi aprovado pela Câmara e após a sanção da prefeita, deverá
constar em todos os rótulos ou embalagens de produtos artesanais
comestíveis de origem animal ou vegetal. Todos os produtos serão
inspecionados e fiscalizados englobando desde as instalações,
equipamentos, recebimento, obtenção e depósito de matéria prima e
ingredientes, elaboração, acondicionamento, recondicionamento,
armazenagem, transporte até a comercialização produtos artesanais. Com
o Selo de Inspeção Municipal, os produtos comestíveis artesanais de
origem animal e vegetal deverão obedecer rigorosamente todos os padrões
higiênico-sanitários, físico-químicos e microbiológicos estabelecidos
pela legislação Federal, Estadual e Municipal vigente, o que garantirá
uma melhor qualidade nos produtos consumidos e também a garantia de
saúde para o consumidor.
Ainda na área da Saúde, foi aprovada criação de diversos cargos para
possibilitar um serviço melhor a população. Entre os cargos estão dois
fonoaudiólogos e 20 agentes de combate às endemias, além a criação de
cargos efetivos para os agentes comunitários de Saúde. Os atuais 47
agentes comunitários de saúde devem ser demitidos conforme as leis
trabalhistas vigentes e, conforme a legislação vigente, alguns poderão
ser efetivados. Dias antes da votação do projeto, a Comissão de Justiça
e Redação da Câmara (CJR), promoveu uma reunião entre os agentes
comunitários, os vereadores (Fred Simões, Aquino e Diabinho), a Drª
Cecília Delatorre – diretora de saúde, Drª Márcia Touni – diretora
jurídica e Raul Calazans – ex-diretor de administração para garantir a
transparência e aparar possíveis equívocos no projeto.
A luta pelos agentes comunitários de saúde foi liderada na Câmara pelo
vereador Diabinho (PMDB), que mesmo não sendo membro da CJR, esteve
presente na reunião e ressaltou que “se o objetivo foi alcançado foi
devido a união de todos”, e acrescentou que sempre deveriam atuar dessa
forma.